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 Conto de fadas tornado filme de terror. Final feliz?

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Nipi Blackitz

Nipi Blackitz


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MensagemAssunto: Conto de fadas tornado filme de terror. Final feliz?   Conto de fadas tornado filme de terror. Final feliz? EmptySáb Jan 10, 2009 10:02 am

Oláá! Bem, esta é a minha primeira one shot aqui, pessoalmente, nao acho nada de especial. Mas gostava de saber a vossa opiniao!
Comentem pff

Kuss

-------------xXx-------------

Lembro-me como se fosse hoje, tinha apenas 5 anos, adorava vestir-me de rosa, fazer ballet e brincar com as minhas bonecas. A minha vida era um conto de fadas, mas naquela noite de vésperas de Natal, tornou-se um pequeno filme de terror. Os meus pais trabalhavam imenso, mas eu amava-os na mesma. Principalmente a minha mãe, ela era a minha melhor amiga! Apesar de trabalhar imenso, estava sempre comigo nos momentos mais importantes, principalmente nos espectáculos de ballet que fazia. Ela adorava ver-me dançar! Mas aquela noite mudou tudo! Era quase meia-noite, ela tinha estado a trabalhar no norte do país, o meu pai estava no escritório a trabalhar e eu estava ali, naquela sala enorme, sentada em frente da lareira, a olhar a grande árvore de Natal enfeitada com bolas e fitas em tons de azul e prateado e a pentear uma das minhas bonecas favoritas. Estava um pouco farta de esperar, a minha mãe nunca mais chegava e faltavam apenas 15 minutos para hora de abrir os presentes. Corri ate ao escritório e pedi ao meu pai que ligasse á minha mãe para saber se demorava muito, mas ela não atendeu. “Deve estar a chegar princesa, por isso é que não atende” Disse o meu pai pegando em mim ao colo e aconchegando-me nos seus braços. Passaram minutos, passaram horas e a minha mãe ainda não tinha chegado. Lágrimas corriam meio tímidas pela minha cara… O telefone tocou e o meu pai foi atender, cheguei-me perto dele para tentar perceber quem era. Ele depressa desligou, encostou-se á parede e deixou o seu corpo escorregar até ao chão, começando assim a chorar. “O que se passa papá?” Perguntei, não obtendo resposta… Perguntei de novo ate que ele me respondeu “Princesa, o pai tem uma coisa para te contar… Mas é um pouco complicado, a mãe… A mãe vinha a caminho de casa, mas ouve um acidente… E a mãe…” Começou a chorar ainda mais. “A mamã o que??” Perguntei começando a ficar impaciente e preocupada, “Princesa… A mãe morreu.” Fiquei em choque com as palavras mencionadas pelo meu pai, paralisei por completo! Apesar de ainda ser nova, já entendia o significado da palavra morte. Dois dias passaram e o funeral foi feito, o meu pai não parecia o mesmo e eu sentia-me perdida, vazia! Tinha perdido não só a minha mãe, mas também a minha melhor amiga! O meu pai começou a beber, as minhas notas na escola desceram a uma velocidade incrível… Só me sentia bem e mais completa a fazer Ballet, era a dançar que me sentia completa! 3 anos passaram desde a morte da minha mãe e foi a segunda pior noite da minha vida! Tinha 8 anos apenas, pensava que nada podia piorar. O meu pai continuava a beber imenso e quando chegava a casa só fazia disparates, mas naquela noite, naquela noite ele foi o mais longe possível! Ele chegou a casa quando eu estava a sair do banho, tinha apenas uma toalha enrolada á volta do meu corpo. Veio na minha direcção e começou a acariciar-me. Senti medo, tentei ir para o meu quarto, mas ele agarrou-me, o bafo a álcool deixava-me enjoada e a sua expressão deixava-me aterrorizada! Nunca o tinha visto assim. Começou a dar-me leves beijos no pescoço e a tirar-me a toalha. Tentei fugir novamente, mas ele conseguiu agarrar-me e deu-me um estalo “Não tentes resistir, vais ver que vais gostar!” ao ouvi-lo dizer isto, tive mais certezas do que tencionava fazer, acabou por conseguir pois eu paralisei! O meu pai, o meu próprio pai, abusou de mim! A partir dessa noite, tudo mudou! Afastei-me de tudo e de todos! Hoje, é o meu 18º aniversário, o meu pai não dormiu em casa, o meu quarto já não vê a luz do sol há uns anos. As minhas roupas passaram de rosa e outras cores clarinhas, a preto! As minhas bonecas… Destrui-as a todas, como? Queimei-as. No meu quarto, o preto predomina, o meu passatempo preferido, deixou de ser fazer Ballet e passou a ser cortar os dedos com folhas de papel e picar-me com alfinetes. Hoje, sinto a falta da minha mãe, já há muitos anos que sinto, mas hoje, quero estar com ela! Vesti a minha roupa favorita, penteei o meu longo cabelo preto, pintei os olhos de preto e passei um baton vermelho nos lábios. Peguei na minha mala e pus lá dentro a minha carteira, duas folhas de papel e a minha caixinha dos alfinetes e sai em direcção ao cemitério. Pus-me de joelhos em frente á campa da minha mãe e lágrimas caíram sobre a pedra fria. Pela primeira vez, contei á minha mãe o que se tinha passado há dez anos atrás, começou a chover. Tirei da minha mala a caixa dos alfinetes e comecei a espeta-los no braço, com uma folha de papel, cortei novamente os dedos, não sentia dor, manchas de sangue começavam a cobrir a campa da minha mãe. Pela primeira vez, comecei a passar a folha no meu pulso. “Pára! Não faças isso!” Alguém me impediu de continuar. Olhei para trás e vi um rapaz alto, de cabelo meio espetado, roupas pretas e olhos pintados de negro. “Quem és tu?” Perguntei. “Bill, tu não me conheces, mas por favor… Não te cortes mais!” Aproximou-se de mim e tirou-me das mãos a folha de papel manchada da sangue. “Deixa-me! Eu só quero ir ter com a minha mãe! Vai-te embora!” Empurrei-o, peguei na outra folha e cortei mais um pouco, ele segurou-me nas mãos, olhou-me nos olhos. Tinha uns olhos tão profundos, tão mágicos… “Anda, eu levo-te ao hospital para tratarem do teu braço.” Levantou-me e levou-me para o carro dele. “Não! Eu não quero ir!” “Como te chamas? Que idade tens?” Ele fingiu não me ouvir dizer que não queria ir, continuava com uma expressão serena. “O meu nome é Harmony. Faço hoje 18 anos” Ele deu-me os parabéns e levou-me ao hospital. Os médicos fizeram-me uns curativos e tive de levar uns pontos no pulso. Quando sai do hospital, o Bill estava cá fora á minha espera. “Porque me salvaste?” “Porque sou o teu anjo da guarda e não vou deixar que nada de mal te aconteça Harmony” vi o seu sorriso pela primeira vez. “Mas tu nem me conhecias” “Eu sempre soube da tua existência, só não sabia quem eras, mas quando te vi, tive a certeza que eras tu…” “Era eu? Bill, não estou a perceber nada” Sentia-me confusa, o que ele estava a dizer, não fazia sentido! “Tu, és a minha metade Harmony, sei que parece estranho, mas quando te vi, senti que te ia perder quando nunca te cheguei a ter, e isso assustou-me! Tive medo” Agora ainda me sentia mais confusa, mas ele fazia sentir-me bem! Talvez ele tenha razão, talvez eu seja a metade dele, e ele a minha. Talvez o meu conto de fadas tornado em filme de terror, venha a ter um final feliz.
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