| | Tom Tears | |
| | Autor | Mensagem |
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AngeL
Mensagens : 16 Data de inscrição : 17/11/2008 Idade : 39
| Assunto: Tom Tears Sáb Nov 22, 2008 2:05 pm | |
| Drama /RomanceNesta OS´s, podes observar o mundo deles, apartir de outra realidade, uma que acredito que seja possivel, espero k gostem da historia.
beijinhosTom TearsEncontrou me novamente no tour bus, a caminho da próxima cidade, já não sei quanto tempo vou aguentar assim, o sofrimento e a angústia que trago comigo, faz questão de não me abandonar por mais que eu deseje. Não me sinto bem há tanto tempo, e parece que ninguém vê, ou simplesmente ignorara toda está situação. Por vezes queria que ele visse…sim ele …a pessoa que mais amo no mundo, a outra metade de mim, mas parece que apenas vê o mundo lá fora, e não nota que estou a sofrer. Queria falar…chorar no seu colo, mas parece que está demasiado ocupado com aquele Mundo. Um Mundo de plástico, de sorrisos falsos, e pessoas ocas, que apenas te admiram por aquilo que representas e tens…e nem se dão ao trabalho de te conhecerem como eu te conheço desde que nascemos. Por vezes quero Gritar…Olha para mim…estou aqui, a sofrer…todo este tempo, esquece a fama, esquece estas pessoas de falsos moralismos e afectos, caminha para junto de mim, vamos desaparecer, com a mesma facilidade que surgimos. Parece que não me amas, como de antes, onde está aquela pessoa, a qual eu olhava no espelho e me via, onde está o resto da minha alma, que a natureza fez questão de separar em dois corpos. Onde está o meu irmão, aquele que em tempos partilhava as suas emoções comigo, sem necessitar de palavras. O meu sorriso apagou-se há tanto tempo..será que não reparas-te …Acorda..desperta …sai desse mundo antes que te percas para sempre. Eu estive sempre ao teu lado, apoiando, protegendo-te durante todos estes largos anos.. e a mim…todos se esquecem, ninguém está ao meu lado..nem mesmo Tu..receio ter que acabar com tudo, pois não aguento mais.. Olho novamente para o PC, leio cada letra que acabei de escrever, todos dormem, e apenas o motorista do Bus segue viagem. O relógio já aponta 5 da manhã, não consigo ter uma noite decente de sono há semanas, fechei o documento no PC, escrevo desde que o Bill foi operado, para poder desabafar com alguém, mas ninguém se quer desconfia que tenho este pequeno “ diário”. Vou para a casa de banho, fecho a porta desta, e deixo a água quente a correr, tiro a roupa e ponho me debaixo daquela água, firmo as mãos gélidas na parede húmida e baixo a cabeça, ali fico alguns minutos a sentir a água a cair do chuveiro, a melancolia volta, e por breves momentos, curtas lágrimas caem do meu rosto. Penso para mim mesmo, que esta é a minha única hora de alívio, visto que não me permito a mim mesmo, chorar ou demonstrar outro tipo de emoção quando estou com os outros. Os dias continuam a passar, e mudas a cada dia que passa, fico triste e mal reparas. Gustav e Georg penso que já tiveram dias melhores, vejo por vezes nos seus rostos, a indignação e a raiva originada pela falta de louvor por parte dos fans e impressa, onde se vê o seu eterno esforço e empenho, e a falta de apoio por parte de muitos, para quem trabalha tanto. O meu nome, e o do meu irmão, aparecem vezes sem conta, por vezes sufocante, e o deles mal surge. Os dias passam, hoje é o dia do nosso aniversário, fazemos 19 anos, vi-te ainda a por o boné, enquanto abria a porta da tua suite do Hotel. Caminhamos juntos até ao primeiro andar onde servem os pequenos-almoços. Vejo a equipa da tokio hotel TV aproximarem se, eles são uma boa equipa, mas confesso que começo a ficar cada vez mais farto de estar constantemente a ser seguido por câmaras. As empregadas de mesa do Hotel aproximam-se em conjunto trazendo consigo um pequeno bolo de chocolate, para nós. Vejo que Bill, tal como eu, desejou mais do que tudo, estar simplesmente com a família, e amigos, começo a cortar o bolo, ironicamente a faca é bem maior que este, e acabo por cortar uma fatia minúscula, fazendo o meu irmão sorrir . Ele pega delicadamente na colher, saboreando cada pedacinho de bolo da pequena fatia, e uma lágrima cai mesmo do seu rosto. A minha vontade era de abraça-lo e chorar com ele, parecia que finalmente tinha o meu irmão de volta. Tivemos com os outros membros da banda, e com algumas pessoas da equipa, e durante a tarde simplesmente apanhamos banhos de Sol. Nem roupa tínhamos para banho, ali ficamos simplesmente a sentir os raios de sol a penetrarem na nossa pele, sabia tão bem, tinha saudades de sentir esta paz. Sem câmaras e fans e gritarem, nem fotógrafos, simplesmente nós e o mar. O meu irmão está voltado para a outra cadeira, apetece-me tanto dizer-lhe o que sinto, penso que esta é a oportunidade. Olho para ele, e levanto-me ligeiramente da cadeira. - Bill,eu.. (aguardei um pouco, respirei fundo) eu preciso de falar contigo…Bill estás a ouvir? Olhei para o seu rosto pálido, e delicado, debaixo dos óculos de Sol, ele encontrava-se com os olhos serrados, dormitando suavemente com a respiração calma. Sorri para ele, apesar de desejar que esteve-se acordado. Olhei para aquele mar, e fechei os olhos voltando a sentir o sol quente na minha pele, do nada ouso a sua voz, calmamente perguntar o que quero, e abro os olhos, sorrio e levanto-me da cadeira. - Bill, pensei que estavas a dormir.. - E estava, mas tive a sensação que precisavas falar comigo.. - Sim preciso, bem eu.. Um fotógrafo surge no horizonte, junto a linha de água e interrompe a nossa conversa, Tobi desloca-se agora a passos largos tentando alcançar este, mas em vão. Este pede desculpa pelo acontecido, e pede por uma questão de segurança, que voltemos para o interior do Hotel, deixando assim a praia de L.A para trás. Durante a tarde, não consegui falar com ele, teve todo o tempo com David Josh compondo algumas linhas das próximas canções, e confesso que nem tive paciência para me juntar a eles. Foi para a minha suite e voltei a escrever mais umas linhas no meu “ diário”, de como quase consegui falar, e novamente o fracasso. Parecia que nunca conseguiria ter aquela conversa. Por isso, resolvi mudar os nomes e certos pormenores que me denunciassem, e postei simplesmente num fórum que continha algumas histórias, pensariam que se tratava de apenas mais uma, e por isso eu não teria problemas, com alguma sorte, conseguiria alguns comentários, e assim, algumas novas soluções para todo este caso, porque afinal por vezes apenas necessitamos de uma segunda opinião. Os dias passaram, ganhamos um grande premio de MTV, o primeiro para uma banda tão jovem e alemã, mas mesmo assim, tudo aquilo parecia pouco para mim. A banda sorria para os fotógrafos e mostrava a estatueta conseguida, eu acompanhava, mas mal sorri, aquelas pessoas de plástico voltavam assim como as suas palavras vagas e fúteis de falsos méritos, fiquei na after party, bebi e não aguentando mais retirei-me. Bill notou a minha ausência, mas a fama e aquelas luzes fizeram-no esquecer e permanecer mais um pouco naquele Mundo. (continua) posterei o resto brevemente | |
| | | Bill'zinha<3
Mensagens : 47 Data de inscrição : 16/11/2008 Idade : 30 Localização : With Bill in Kaulitz'land x')
| Assunto: Re: Tom Tears Sáb Nov 22, 2008 7:52 pm | |
| Hey quero o resto O.O Está linda =)
MAISSSS : ) | |
| | | Convidad Convidado
| Assunto: Re: Tom Tears Dom Nov 23, 2008 5:27 am | |
| LINDO , LINDO LINDO ! MAIS ! *______* |
| | | AngeL
Mensagens : 16 Data de inscrição : 17/11/2008 Idade : 39
| Assunto: Tom Tears - Contnuação Seg Nov 24, 2008 8:00 am | |
| Naquela noite não dormi até ele voltar, limitei a olhar o mar, pela grande janela da minha suite.
Escrevi novamente, e reparei que tinha o meu primeiro comentário.
Sorri para mim mesmo e respondi.
No dia seguinte Bill e Georg estavam de ressaca, tinham bebido de mais, e Gustav levantou-se cedo como sempre para correr na praia, mais dois seguranças discretamente.
Foi ter a porta do quarto de Bill, bati, e uma lamúria vinda do seu interior fez notar a sua presença.
Os seguranças já me tinha informado do seu estado, por isso insisti.
Pedi ao Tobi a cópia da chave, e um dos seguranças veio me entregar.
O quarto estava escuro e tinha roupa espalhada por todo o lado.
Aproximou me da cama, e chamo o seu nome.
- Manda-o parar, quero dormir… (uma voz feminina por entre os lençóis denunciava mais uma pessoa naquela cama).
Olhei espantado para a cama e para aquelas formas a moverem-se por entre os lençóis.
Dei um passo para trás, e vejo o braço do Bill surgir por entre os lençóis tentando alcançar a mesa de cabeceira..
- Tom, sai daqui, não vês que estou ocupado. (disse aquilo num tom rabugento e autoritário).
Olhei para a cama e afastei-me ainda mais, acabando por sair, ouvi ele ainda dizer aquela mulher..
- Não ligues querida, ele já saiu, a ver se aquele traste não nos chateia..
(Ouvi uma gargalhada abafada, e risinhos maldosos, desejando simplesmente não ter ouvido tal coisa, mas a dor aumentava ainda mais, pensei – ele está só bêbado – mas eu sabia que não ia ser assim tão fácil ignorar)
Voltei para a minha suite, e novamente chorei em silêncio deixando lágrimas escorrerem pela minha face involuntariamente.
No computador descobri uma forma de aliviar aquela dor escrevendo cada vez mais, o que sentia, e ouvido a opinião dos outros.
Passava agora cerca de um mês, e estávamos na Alemanha a preparar o novo álbum.
Soube que Bill tinha dormido naquela noite com a Nicole das PCD, pensei para mim mesmo, o quanto otário ele tinha sido, não vendo que ela não passa de uma oportunista, quando falei com ela antes dos prémios em 2005 e em 2007 gozou e mal ligou, mas agora ao ver que temos dinheiro e fama, parece que já somos diferentes.
O tolo do meu irmão não vê o que se passa, apenas está deslumbrado, felizmente para nós estamos no estúdio, e os dias tem sido melhores.
Recebemos as visitas da nossa família e amigos, e assistimos a alguns concertos, eu estava mesmo a precisar, respiro de alívio finalmente.
Mais uns dias passam, e o meu irmão passa cada vez mais tempo ao espelho, e a falar com algumas novas amizades.
Um dia após eu ter ido a casa da nossa mãe, vejo ele a regressar a casa, com a cara inchada.
Corri para ele, e pergunto o que se passa, mas ele não consegue falar e reparo que sofreu uma pequena cirurgia a dentição, a fim de colocar uma prótese( pequenas coroas de porcelana), a disfarçar os seus salientes dentes.
Compreendi que os quisesse arranjar, mas colocar prótese, para que o efeito fosse mais rápido, não me pareceu uma melhor opção.
Passaram mais dois dias e conseguia falar normalmente, apesar das dores, próprias da cicatrização.
Reparo que após anos a usar o mesmo piercing na sobrancelha, também decide colocar um mais moderno, e que começou a tomar uma atitude diferente em relação a banda.
Tento fingir que não vejo, e mais uns dias passam.
Vamos fazer uma pausa na gravação do nosso álbum, e partimos para o México, para a entrega de prémios latinos.
Nessa noite voltamos a ganhar mais 4 prémios, o que para nós foi óptimo.
Mais uma vez todos repararam no meu irmão e esqueceram-se dos outros elementos. Não é que tenhamos ciúmes, mas por vezes é cansativo ser sempre ele, e por exemplo não repararem no Georg e no Gustav que são sem dúvida excelentes músicos.
Nessa noite Bill resolveu comemorar em privado, com outra qualquer famosa que por lá encontrou.
Voltei para o meu quarto e mais uma vez, umas linhas escrevi.
Havia cerca de quatro pessoas que comentavam e aconselhavam caso pudessem alterar a história, ignorando que se tratava de um caso verídico.
Havia principalmente duas raparigas, uma da Inglaterra e outra da Alemanha, que me chamavam a atenção.
Nós trocamos os mails, não revelando eu a minha identidade.
Uma delas parecia fascinante, parecia que me apoiava e ouvia, e pelas fotos muito bonita, já a segunda uma boa amiga, conselheira nunca revelava quem era.
Pensei que tal como eu se escondia atrás de um nickname, mas gostava a mesma dela e da amizade conquistada.
Voltamos dali a uns dias, para a Alemanha , e dou por mim, a ver o Bill, a investigar na net clínicas de beleza afim de realizar uma cirugia.
Pensei que tinha de por um travão naquilo tudo, e acabei mesmo por discutir com ele, e sai do nosso apartamento e foi para a casa da nossa mãe.
O seu pior defeito, era só fazer o que queria, e não ouvindo assim ninguém, por muito errado que estivesse.
Deixei para trás o compromisso do nosso álbum, e tirei umas ferias sozinho, para bem longe dali.
Cheguei a Inglaterra, e a 1º coisa que fiz foi cortar o cabelo, para que a minha presença não desse nas vistas, eu estava tão farto de tudo aquilo.
Escrevia paginas atrás de paginas e aquelas amigas iam me ajudando mais do pensavam.
Um dia lembrei-me que uma daquelas raparigas vivia a umas horas de onde eu estava, por isso decidi marcar um encontro pelo msn, e foi ter com ela.
Pelas fotos que me mandou não seria difícil reconhece-la.
Estava numa das praças mais populares da região, e limitei-me a olhar para o céu enquanto aguardava pela sua chegada.
De uma escadaria ela surgia mais bonita que nos retratos, envergava consigo uma grande gabardine cinzenta, e um guarda chuva, para a protegerem da chuva que se aproximava.
Ela depressa reparou em mim, tínhamos combinado que eu levaria uma blusa vermelha, até a data eu também não tinha enviado foto.
Apesar do meu mau inglês lá a cumprimentei e para minha facilidade, ela era tradutora e mais velha apenas 2 anos que eu, sabia alemão e francês o que facilitou a nossa comunicação.
Fomos para um café tomar chocolate quente, sabia tão bem, estar com alguém novo, jovem, alguém que me visse por aquilo que sou e não pela fama.
Falamos durante horas, tal e qual como na net, a chuva lá fora fazia questão de notar a sua presença por entre relâmpagos e trovoadas.
O ambiente do café era ainda mais acolhedor, e quando demos por nós a noite já tinha caído.
Dei-lhe um simples beijo na face, e foi para o hotel, e ela para a sua casa.
Mais dois dias e estivemos juntos de novo, e na semana que se seguiu.
Eu estava a gostar tanto de a conhecer e viver como um simples jovem da minha idade.
No meu telefone era dezenas de chamadas não atendidas, assim como a caixa de e-mail.
A banda precisava de mim, mas eu não me apetecia voltar.
Mais uma semana passou e numa das noticias da net, vejo que Bill fez mais uma tatuagem.
Uma lágrima de preocupação e saudade, voltava a surgir.
Olhei para o céu, para aquelas estrelas, como será que estás Bill?
Será que sentes a minha falta??
Nessa noite fomos ao cinema, eu e a Mandy, saímos praticamente todas as noites, e acho que estava a começar apaixonar-me por ela, ela trazia um vestido azul céu, e umas botas a condizer com a fiel gabardine que a acompanhava sempre.
Nessa noite após o cinema fomos a um bar discreto tomar uma bebida ela parecia corresponder ao meu sentimento, por isso beijei-a pela primeira vez.
Como eu desejava aquele beijo, a tanto tempo, ela fazia sentir tão bem.
Fomos no táxi abraçados e acabamos no quarto de Hotel, senti-me um pouco tonto, e nem sei dizer o porquê.
Fomos no elevador, até ao 8º andar por entre beijos e carícias, e acabamos entre lençóis, onde pode tocar e sentir todo aquele corpo no meu.
A minha cabeça estava um pouco pesada, mas nem liguei.
Na manha seguinte, acordo com mais uma chamada do meu telemóvel.
Olhei para o visor, e vejo que é um dos directores da banda.
Como já não dizia nada a ninguém a tanto tempo, lá atendi a chamada.
Ainda meio ensonado com a cabeça quase a cair da cama, ouso aquela voz ao longe, que me faz despertar.
A voz dizia que eu era um irresponsável, e que desta vez tinha passado todos os limites, a minha cabeça pesava ainda e quando tento focar algum ponto no quarto, via todo nublado e acabei por desligar a chamada sem perceber o que se passava.
Pensei para mim mesmo que não tinha bebido praticamente, e que não havia razão aparente para aquele mau estar.
Com a minha mão, começo a procurar por ela, mas para minha surpresa a cama estava vazia, não compreendi a sua saída repentina, visto a fantástica noite anterior.
Caminho atribuladamente, com passos lentos até a casa de banho, o meu campo de visão tinha melhorado vagamente, o que me permitiu conseguir caminhar sem bater em nenhum objecto que estivesse mais próximo.
Na casa de banho, lavo a cara, a água fria faz me despertar mais um pouco, a minha cabeça continuava a pesar tanto.
Volto para o quarto, sento-me na cama, e ligo para o director, afinal eu não tinha percebido nada.
- Tou, Wolf que se passa? ainda a pouco, não percebi nada..
- Não percebeste meu grande irresponsável, para além de abandonares a banda, ainda proporcionas um escândalo destes.
- Escândalo?? Qual escândalo??
- Não te faças de parvo, se te querias vingar era melhor teres arranjado outra maneira.
- Mas eu não estou a perceber nada.
- Tom, não estou com paciência para ironias, vê-se se ganhas vergonha na cara e voltas, que tens muito para fazer.
Desliguei o telefone, sem perceber nada, voltei para a casa de banho, enchi a banheira e mergulhei-me lá dentro.
Fiquei cerca de uma hora, a pensar em todos os meus problemas, quando dou por mim, a água estava gelada, vesti o roupão e sentei-me na cama.
Passei as mãos pela testa, e foi me vestir.
Sai do quarto, e reparei que a medida que eu caminhava, algumas pessoas riam baixinho a minha passagem.
Não percebi, mas continuei, a minha cabeça estava melhor, e caminhei até a rua para me dirigir a um café, para comer alguma coisa, visto que a hora do pequeno almoço já tinha passado á muito.
Antes de entrar no café, olhei para um pequeno quiosque que se encontrava mesmo perto da entrada, e para minha surpresa, a minha foto, vinha numa serie, de jornais e revistas cor de rosa.
Compro algumas e entro no café, nem queria acreditar no que os meus olhos viam.
Varias fotografias minhas e da Mandy, durante todo o tempo que estive com ela, pensei por momentos que ela estaria inocente, mas ao prestar mais atenção vi, que ela se fazia de vitima, e que eu a tinha obrigado a varias situações, uma delas a ter levado comigo para o quarto.
Ela acusava-me de alguns crimes, e a reportagem falava ainda de um suposto vídeo.
Fiquei apavorado, não bastava a traição por parte dela, como toda está encenação , afinal ela sabia quem eu era todo este tempo e apenas me usou.
Caminhei de volta para o hotel, tentei falar com ela, descobrir onde ela estava, mas parecia que tinha desaparecido do nada.
Primeiro o meu irmão, agora ela, não existem palavras para descrever o que estava a sentir.
Foi a internet tentar descobrir qual o vídeo que falavam na reportagem, e nem queria acreditar nas imagens que agora via.
Afinal aquela dor de cabeça, não era originada pelo álcool, mas sim por uma droga que ela me tinha dado, submetendo-me as mais varias humilhações, e fazendo de mim, uma pessoa horrível.
Pensei que tinha que voltar para a Alemanha, o meu irmão estaria ao meu lado, tinha que estar e apoiar-me, ou eu não iria suportar.
Voltei e a primeira coisa que fiz, foi telefonar para um advogado para me defender e expliquei o que realmente aconteceu.
No caminho até a nossa casa, que ficava mesmo por cima do estúdio, o meu coração parecia que ia saltar pela boca de tão grande que era a minha aflição.
Eu tentava respirar fundo quase em vão devido aos nervos.
Pensei: “ Tem calma Tom, todo se vai resolver..”
Encontrava-me a uns escassos metros da entrada do estúdio, olhei e fechei os olhos por breves instantes.
Entrei, e a primeira pessoa que vi foi Gustav, que sorrio e disse:
- “ É bom ter-te de volta meu..podes contar comigo” – e apertou-me a mão, puxando-me e deu-me um abraço apertado.
Assim que o larguei senti uma mão firme no meu ombro, sorri para mim, e disse: - Bill..(suspirando).
Mas não , era simplesmente o meu amigo Georg, uma das melhores pessoas que conheço, mas que nunca tive coragem de lhe contar o que se passava comigo.
Ele abraçou-me tal e qual um irmão mais velho.
Confesso que não me contive e pela primeira vez chorei em seus braços.
- Tom, estão todos furiosos contigo, mas aposto que tens uma boa explicação para todo isto, cá para mim foi uma armadilha não foi?? – Disse Gustav, como quem demonstra mais uma vez, que eu podia contar com ele.
- O Bill, onde está o meu irmão??
Os seus rostos fecharam-se, os sorrisos apagaram-se, e desviaram o olhar ficando em silêncio.
- O Bill, onde ele está??o que é que aconteceu..
- Tem calma Tom, ele está aqui perto, vamos te levar a ele.
- O que é que aconteceu..eu não ouvi falar de nada..( disse num tom de desespero e angustia)Levem-me até ele..( ordenei)
continua.... | |
| | | Billinha
Mensagens : 7 Data de inscrição : 03/11/2008 Idade : 29 Localização : Vila Real :x
| Assunto: Re: Tom Tears Sex Dez 05, 2008 10:42 am | |
| - Spoiler:
- AngeL escreveu:
- Naquela noite não dormi até ele voltar, limitei a olhar o mar, pela grande janela da minha suite.
Escrevi novamente, e reparei que tinha o meu primeiro comentário.
Sorri para mim mesmo e respondi.
No dia seguinte Bill e Georg estavam de ressaca, tinham bebido de mais, e Gustav levantou-se cedo como sempre para correr na praia, mais dois seguranças discretamente.
Foi ter a porta do quarto de Bill, bati, e uma lamúria vinda do seu interior fez notar a sua presença.
Os seguranças já me tinha informado do seu estado, por isso insisti.
Pedi ao Tobi a cópia da chave, e um dos seguranças veio me entregar.
O quarto estava escuro e tinha roupa espalhada por todo o lado.
Aproximou me da cama, e chamo o seu nome.
- Manda-o parar, quero dormir… (uma voz feminina por entre os lençóis denunciava mais uma pessoa naquela cama).
Olhei espantado para a cama e para aquelas formas a moverem-se por entre os lençóis.
Dei um passo para trás, e vejo o braço do Bill surgir por entre os lençóis tentando alcançar a mesa de cabeceira..
- Tom, sai daqui, não vês que estou ocupado. (disse aquilo num tom rabugento e autoritário).
Olhei para a cama e afastei-me ainda mais, acabando por sair, ouvi ele ainda dizer aquela mulher..
- Não ligues querida, ele já saiu, a ver se aquele traste não nos chateia..
(Ouvi uma gargalhada abafada, e risinhos maldosos, desejando simplesmente não ter ouvido tal coisa, mas a dor aumentava ainda mais, pensei – ele está só bêbado – mas eu sabia que não ia ser assim tão fácil ignorar)
Voltei para a minha suite, e novamente chorei em silêncio deixando lágrimas escorrerem pela minha face involuntariamente.
No computador descobri uma forma de aliviar aquela dor escrevendo cada vez mais, o que sentia, e ouvido a opinião dos outros.
Passava agora cerca de um mês, e estávamos na Alemanha a preparar o novo álbum.
Soube que Bill tinha dormido naquela noite com a Nicole das PCD, pensei para mim mesmo, o quanto otário ele tinha sido, não vendo que ela não passa de uma oportunista, quando falei com ela antes dos prémios em 2005 e em 2007 gozou e mal ligou, mas agora ao ver que temos dinheiro e fama, parece que já somos diferentes.
O tolo do meu irmão não vê o que se passa, apenas está deslumbrado, felizmente para nós estamos no estúdio, e os dias tem sido melhores.
Recebemos as visitas da nossa família e amigos, e assistimos a alguns concertos, eu estava mesmo a precisar, respiro de alívio finalmente.
Mais uns dias passam, e o meu irmão passa cada vez mais tempo ao espelho, e a falar com algumas novas amizades.
Um dia após eu ter ido a casa da nossa mãe, vejo ele a regressar a casa, com a cara inchada.
Corri para ele, e pergunto o que se passa, mas ele não consegue falar e reparo que sofreu uma pequena cirurgia a dentição, a fim de colocar uma prótese( pequenas coroas de porcelana), a disfarçar os seus salientes dentes.
Compreendi que os quisesse arranjar, mas colocar prótese, para que o efeito fosse mais rápido, não me pareceu uma melhor opção.
Passaram mais dois dias e conseguia falar normalmente, apesar das dores, próprias da cicatrização.
Reparo que após anos a usar o mesmo piercing na sobrancelha, também decide colocar um mais moderno, e que começou a tomar uma atitude diferente em relação a banda.
Tento fingir que não vejo, e mais uns dias passam.
Vamos fazer uma pausa na gravação do nosso álbum, e partimos para o México, para a entrega de prémios latinos.
Nessa noite voltamos a ganhar mais 4 prémios, o que para nós foi óptimo.
Mais uma vez todos repararam no meu irmão e esqueceram-se dos outros elementos. Não é que tenhamos ciúmes, mas por vezes é cansativo ser sempre ele, e por exemplo não repararem no Georg e no Gustav que são sem dúvida excelentes músicos.
Nessa noite Bill resolveu comemorar em privado, com outra qualquer famosa que por lá encontrou.
Voltei para o meu quarto e mais uma vez, umas linhas escrevi.
Havia cerca de quatro pessoas que comentavam e aconselhavam caso pudessem alterar a história, ignorando que se tratava de um caso verídico.
Havia principalmente duas raparigas, uma da Inglaterra e outra da Alemanha, que me chamavam a atenção.
Nós trocamos os mails, não revelando eu a minha identidade.
Uma delas parecia fascinante, parecia que me apoiava e ouvia, e pelas fotos muito bonita, já a segunda uma boa amiga, conselheira nunca revelava quem era.
Pensei que tal como eu se escondia atrás de um nickname, mas gostava a mesma dela e da amizade conquistada.
Voltamos dali a uns dias, para a Alemanha , e dou por mim, a ver o Bill, a investigar na net clínicas de beleza afim de realizar uma cirugia.
Pensei que tinha de por um travão naquilo tudo, e acabei mesmo por discutir com ele, e sai do nosso apartamento e foi para a casa da nossa mãe.
O seu pior defeito, era só fazer o que queria, e não ouvindo assim ninguém, por muito errado que estivesse.
Deixei para trás o compromisso do nosso álbum, e tirei umas ferias sozinho, para bem longe dali.
Cheguei a Inglaterra, e a 1º coisa que fiz foi cortar o cabelo, para que a minha presença não desse nas vistas, eu estava tão farto de tudo aquilo.
Escrevia paginas atrás de paginas e aquelas amigas iam me ajudando mais do pensavam.
Um dia lembrei-me que uma daquelas raparigas vivia a umas horas de onde eu estava, por isso decidi marcar um encontro pelo msn, e foi ter com ela.
Pelas fotos que me mandou não seria difícil reconhece-la.
Estava numa das praças mais populares da região, e limitei-me a olhar para o céu enquanto aguardava pela sua chegada.
De uma escadaria ela surgia mais bonita que nos retratos, envergava consigo uma grande gabardine cinzenta, e um guarda chuva, para a protegerem da chuva que se aproximava.
Ela depressa reparou em mim, tínhamos combinado que eu levaria uma blusa vermelha, até a data eu também não tinha enviado foto.
Apesar do meu mau inglês lá a cumprimentei e para minha facilidade, ela era tradutora e mais velha apenas 2 anos que eu, sabia alemão e francês o que facilitou a nossa comunicação.
Fomos para um café tomar chocolate quente, sabia tão bem, estar com alguém novo, jovem, alguém que me visse por aquilo que sou e não pela fama.
Falamos durante horas, tal e qual como na net, a chuva lá fora fazia questão de notar a sua presença por entre relâmpagos e trovoadas.
O ambiente do café era ainda mais acolhedor, e quando demos por nós a noite já tinha caído.
Dei-lhe um simples beijo na face, e foi para o hotel, e ela para a sua casa.
Mais dois dias e estivemos juntos de novo, e na semana que se seguiu.
Eu estava a gostar tanto de a conhecer e viver como um simples jovem da minha idade.
No meu telefone era dezenas de chamadas não atendidas, assim como a caixa de e-mail.
A banda precisava de mim, mas eu não me apetecia voltar.
Mais uma semana passou e numa das noticias da net, vejo que Bill fez mais uma tatuagem.
Uma lágrima de preocupação e saudade, voltava a surgir.
Olhei para o céu, para aquelas estrelas, como será que estás Bill?
Será que sentes a minha falta??
Nessa noite fomos ao cinema, eu e a Mandy, saímos praticamente todas as noites, e acho que estava a começar apaixonar-me por ela, ela trazia um vestido azul céu, e umas botas a condizer com a fiel gabardine que a acompanhava sempre.
Nessa noite após o cinema fomos a um bar discreto tomar uma bebida ela parecia corresponder ao meu sentimento, por isso beijei-a pela primeira vez.
Como eu desejava aquele beijo, a tanto tempo, ela fazia sentir tão bem.
Fomos no táxi abraçados e acabamos no quarto de Hotel, senti-me um pouco tonto, e nem sei dizer o porquê.
Fomos no elevador, até ao 8º andar por entre beijos e carícias, e acabamos entre lençóis, onde pode tocar e sentir todo aquele corpo no meu.
A minha cabeça estava um pouco pesada, mas nem liguei.
Na manha seguinte, acordo com mais uma chamada do meu telemóvel.
Olhei para o visor, e vejo que é um dos directores da banda.
Como já não dizia nada a ninguém a tanto tempo, lá atendi a chamada.
Ainda meio ensonado com a cabeça quase a cair da cama, ouso aquela voz ao longe, que me faz despertar.
A voz dizia que eu era um irresponsável, e que desta vez tinha passado todos os limites, a minha cabeça pesava ainda e quando tento focar algum ponto no quarto, via todo nublado e acabei por desligar a chamada sem perceber o que se passava.
Pensei para mim mesmo que não tinha bebido praticamente, e que não havia razão aparente para aquele mau estar.
Com a minha mão, começo a procurar por ela, mas para minha surpresa a cama estava vazia, não compreendi a sua saída repentina, visto a fantástica noite anterior.
Caminho atribuladamente, com passos lentos até a casa de banho, o meu campo de visão tinha melhorado vagamente, o que me permitiu conseguir caminhar sem bater em nenhum objecto que estivesse mais próximo.
Na casa de banho, lavo a cara, a água fria faz me despertar mais um pouco, a minha cabeça continuava a pesar tanto.
Volto para o quarto, sento-me na cama, e ligo para o director, afinal eu não tinha percebido nada.
- Tou, Wolf que se passa? ainda a pouco, não percebi nada..
- Não percebeste meu grande irresponsável, para além de abandonares a banda, ainda proporcionas um escândalo destes.
- Escândalo?? Qual escândalo??
- Não te faças de parvo, se te querias vingar era melhor teres arranjado outra maneira.
- Mas eu não estou a perceber nada.
- Tom, não estou com paciência para ironias, vê-se se ganhas vergonha na cara e voltas, que tens muito para fazer.
Desliguei o telefone, sem perceber nada, voltei para a casa de banho, enchi a banheira e mergulhei-me lá dentro.
Fiquei cerca de uma hora, a pensar em todos os meus problemas, quando dou por mim, a água estava gelada, vesti o roupão e sentei-me na cama.
Passei as mãos pela testa, e foi me vestir.
Sai do quarto, e reparei que a medida que eu caminhava, algumas pessoas riam baixinho a minha passagem.
Não percebi, mas continuei, a minha cabeça estava melhor, e caminhei até a rua para me dirigir a um café, para comer alguma coisa, visto que a hora do pequeno almoço já tinha passado á muito.
Antes de entrar no café, olhei para um pequeno quiosque que se encontrava mesmo perto da entrada, e para minha surpresa, a minha foto, vinha numa serie, de jornais e revistas cor de rosa.
Compro algumas e entro no café, nem queria acreditar no que os meus olhos viam.
Varias fotografias minhas e da Mandy, durante todo o tempo que estive com ela, pensei por momentos que ela estaria inocente, mas ao prestar mais atenção vi, que ela se fazia de vitima, e que eu a tinha obrigado a varias situações, uma delas a ter levado comigo para o quarto.
Ela acusava-me de alguns crimes, e a reportagem falava ainda de um suposto vídeo.
Fiquei apavorado, não bastava a traição por parte dela, como toda está encenação , afinal ela sabia quem eu era todo este tempo e apenas me usou.
Caminhei de volta para o hotel, tentei falar com ela, descobrir onde ela estava, mas parecia que tinha desaparecido do nada.
Primeiro o meu irmão, agora ela, não existem palavras para descrever o que estava a sentir.
Foi a internet tentar descobrir qual o vídeo que falavam na reportagem, e nem queria acreditar nas imagens que agora via.
Afinal aquela dor de cabeça, não era originada pelo álcool, mas sim por uma droga que ela me tinha dado, submetendo-me as mais varias humilhações, e fazendo de mim, uma pessoa horrível.
Pensei que tinha que voltar para a Alemanha, o meu irmão estaria ao meu lado, tinha que estar e apoiar-me, ou eu não iria suportar.
Voltei e a primeira coisa que fiz, foi telefonar para um advogado para me defender e expliquei o que realmente aconteceu.
No caminho até a nossa casa, que ficava mesmo por cima do estúdio, o meu coração parecia que ia saltar pela boca de tão grande que era a minha aflição.
Eu tentava respirar fundo quase em vão devido aos nervos.
Pensei: “ Tem calma Tom, todo se vai resolver..”
Encontrava-me a uns escassos metros da entrada do estúdio, olhei e fechei os olhos por breves instantes.
Entrei, e a primeira pessoa que vi foi Gustav, que sorrio e disse:
- “ É bom ter-te de volta meu..podes contar comigo” – e apertou-me a mão, puxando-me e deu-me um abraço apertado.
Assim que o larguei senti uma mão firme no meu ombro, sorri para mim, e disse: - Bill..(suspirando).
Mas não , era simplesmente o meu amigo Georg, uma das melhores pessoas que conheço, mas que nunca tive coragem de lhe contar o que se passava comigo.
Ele abraçou-me tal e qual um irmão mais velho.
Confesso que não me contive e pela primeira vez chorei em seus braços.
- Tom, estão todos furiosos contigo, mas aposto que tens uma boa explicação para todo isto, cá para mim foi uma armadilha não foi?? – Disse Gustav, como quem demonstra mais uma vez, que eu podia contar com ele.
- O Bill, onde está o meu irmão??
Os seus rostos fecharam-se, os sorrisos apagaram-se, e desviaram o olhar ficando em silêncio.
- O Bill, onde ele está??o que é que aconteceu..
- Tem calma Tom, ele está aqui perto, vamos te levar a ele.
- O que é que aconteceu..eu não ouvi falar de nada..( disse num tom de desespero e angustia)Levem-me até ele..( ordenei)
continua....
Li tudo do inicio ao fim e axei mesmo perfeito! escreves muito bem e as tuas ideias sao optimas.... lamento imenso o k akontece ao Tom desta ONeShot, e ainda doi mais sabendo k algumas destas coixas podem ser reais como dixeste! mas bem... pa kero mesmo ler o fim! e ja sabes continua, tens imenso talento! Kiss<3<3<3 | |
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| Assunto: Re: Tom Tears | |
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